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sábado, 5 de janeiro de 2013

Ilse Koch: uma das mulheres mais más que a humanidade conheceu


Ilse tornou-se sinistramente famosa por colecionar como sourvenirs feitos com pedaços de peles tatuadas de prisioneiros dos campos de concentração. Histórias de sobreviventes contam que ela tinha cúpulas de abajures feitos de pele humana em seu quarto e era conhecida pelo apelido de “A Cadela de Buchenwald“, pelo caráter perverso e crueldade sádica com que tratava os prisioneiros deste campo.

Nascida em Dresden, na Alemanha, uma cidade-mártir da II Guerra Mundial, e filha de um fazendeiro, ela era conhecida como uma criança educada e alegre no ensino elementar. Aos 15 anos deixou a escola para trabalhar numa fábrica e depois numa livraria. Na época, a economia alemã ainda não tinha se recuperado da derrota da I Guerra Mundial e seu trabalho na livraria a fez começar a se interessar pela nascente ideologia nazista, o que a fez começar a ter relações – em parte sexuais – com integrantes locais das SA.
Artefatos apreendidos na casa de Ilse, entre eles duas cabeças.
Em 1936, começou a trabalhar como guarda e secretária no campo de concentração de Sachsenhausen perto de Berlim, onde se casou com o comandante Karl Koch, muito conhecido pelo seus “eficazes” métodos de tortura e que mais tarde tornou Buchenwald como um campo de concentração modelo pelos nazistas, o tempo médio de vida dos prisioneiros neste campo não passava de três meses.
Pedaços de peles tatuadas que eram apresentadas como troféus.
Em 1937, Ilse chegava a Buchenwald, não como guarda, mas como esposa do comandante. Influenciada por ele e por seu poder, Ilse começou a torturar e humilhar prisioneiros, em 1940, construiu uma arena de esportes fechada, com o dinheiro de prisioneiros e seus parentes e no ano seguinte se tornaria supervisora senior da pequena guarda feminina que servia em Buchenwald.
Em abril de 1945, uma equipe de inteligência da Divisão de Guerra Psicológica do Quartel-General Supremo das Forças Aliadas foi para o recém-libertado Buchenwald Camp, entrevistou sobreviventes e tentou documentar o que tinha acontecido lá. Segue um dos trechos do livro (página 64):  ”…tinha todo o campo pesquisado para as pessoas com tatuagens, e eles tinham fotografado. Os presos foram mais tarde chamados para o portão pelo comandante Koch, selecionados de acordo com o esplendor de sua pele tatuada, e enviado para a enfermaria.Logo depois, os melhores exemplos de pele apareceram no Departamento de Patologia, onde foram preparados e foram mostrados aos visitantes SS como tesouros especiais durante anos. Koch tinha um “abajur” artística feita por si mesmo fora de ossos humanos esticada sobre a pele humana. Centenas de peles preparados humanos foram enviados para Berlim, por ordem do médico-chefe para os campos de concentração…”.
Ilse e outros oficiais obrigavam os prisioneiros e ficarem nus nos domingos para procurarem tatuagens e peles “em boas condições” para a construção de artefatos para casas e até mesmo artefatos pessoais bolsas, que exibiam depois com orgulho.
Ilse Koch em julgamento
Em 1941, Karl Otto Kock foi transferido para o comando de Majdanek, onde serviria por dois anos. Em 1943, entretanto, eles foram presos pela Gestapo, acusados de desvio de dinheiro e de bens judeus coletados no campo, que por lei era propriedade do Reich. Ilse ficou presa até o começo de 1945 quando foi inocentada e solta, mas seu marido foi condenado à morte e executado em abril do mesmo ano. Ela então foi viver com os membros sobreviventes de sua família na cidade de Ludwigsburg onde foi presa pelos norte-americanos em 30 de junho de 1945.
Julgada por crimes de guerra, em 1947, e condenada à prisão perpétua, foi libertada após cumprir quatro anos sob a alegação de seus advogados que as evidências conseguidas não eram conclusivas. Assim que foi libertada pelos norte-americanos, foi novamente presa desta vez pelos alemães e colocada novamente frente a uma corte de justiça, devido ao grande número de protestos pela decisão de soltura, sendo novamente condenada à prisão perpétua.
Ilse Koch cometeu suicídio se enforcando na prisão feminina de Aichach após escrever uma última carta a seu filho, em 1 de setembro de 1967 aos 60 anos de idade.

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